quinta-feira, 29 de setembro de 2011

BRAVON - Gado de corte

BRAVON 
Origem
Com a grande procura de raças e animais para cruzamento industrial no Brasil, a Associação Brasileira de Criadores de Devon decidiu desenvolver uma raça sintética, que aliasse as características do Devon às qualidades do Nelore: o Bravon. 
Características 
A raça Bravon consegue unir a precocidade, fertilidade, habilidade materna e qualidade de carcaça da raça Devon, com as características preponderantes do Nelore: rusticidade, adaptabilidade, longevidade, resistência a endo e ectoparasitas. O Bravon está sendo desenvolvido com sucesso no Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Paraná e Bahia.

Histórico
Principais características: o cruzamento industrial no Brasil fez surgir uma raça forte. Ainda pouco difundida, mas que já apresenta, dentre os seus criadores, um índice de satisfação inigualável. Fruto do cruzamento da raça Devon com raças de zebuínos, o Bravon agrega as melhores características de ambos.
Precocidade, fertilidade, habilidade materna, docilidade e maior rendimento de carcaça, aliados à rusticidade e à ampla adaptabilidade aos pastos do Brasil, permitem aos criadores da raça Bravon, garantia de lucratividade.
As fêmeas são entouradas a partir dos treze meses, possuem índice de prenhez que ultrapassa os 90%, tem a vantagem comercial de parir antes dos dois anos de idade sem apresentar problemas de parto.
As fêmeas conseguem desmamar seus filhos aos sete meses e meio de idade, com até oito arrobas e meia.
Propicia o abate com apenas doze meses de idade, seguindo a tendência do mercado consumidor atual.
O rendimento de carcaça chega a atingir até 58%, apresentando considerável lucratividade.
A qualidade da carne é garantida por atingir até cinco milímetros de gordura com excelente marmoreio, determinante do sabor diferenciado que possui.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Frango de Corte

A criação de frango de corte consiste em criar os pintinhos de 1 dia, vindos do incubatório até que tenham a idade de abate. Depois são entregues ao abatedouro.
Existem 3 tipos de sistemas de produção no Brasil: Cooperativo; Independente; e Integração, sendo que este último é o mais difundido.
O matrizeiro produz os ovos que são mandados para o incubatório, de lá os pintinhos de 1 dia são encaminhados para os galpões de criação.


No Sistema de Integração uma empresa coordena todo o processo produtivo, fornecendo o pinto de um dia e todos os demais insumos utilizados na produção e assistência técnica. Ou seja, a agroindústria indiretamente utiliza as instalações do produtor rural, fornecendo o pinto, ração, vacinas, medicamentos e acompanhamento veterinário. Ao produtor integrado compete o fornecimento dos demais insumos necessários à condução da atividade avícola.
As granjas de frango de corte devem manter as aves com idade semelhante, no conceito de "All-in all-out" ou tudo dentro, tudo fora. Todos os galpões de uma propriedade devem receber os pintinhos na mesma época. Assim, todos sairão na mesma época e o vazio sanitário poderá ser feito ao mesmo tempo.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Técnica Rural - Manejo reprodutivo de leitoas



Com a profissionalização da suinocultura, as granjas do centro-oeste passaram a atuar de forma especializada, segmentando a produção. Aprenda como é feito o manejo reprodutivo das fêmeas em uma granja integrada que adota o Sistema de Produção de Leitões (SPL)

domingo, 25 de setembro de 2011

Cavalo BERBERE

Berbere perde apenas para o Árabe como um dos fundadores da população equina no globo. O cavalo Espanhol, dele derivado, serviu de base às principais raças europeias e a muitas das americanas. O Berbere desempenhou também papel na evolução do Thoroughbred inglês (PSI).
Criação: A raça é originária de Marrocos, na África do norte. Crê-se que se tenha formado de cavalos selvagens sobreviventes da era glacial. Se isso for exacto, o Berbere é tão antigo quanto o Árabe. Num qualquer momento da evolução, terá recebido uma infusão de sangue Árabe, mas a sua conformação nada deve ao ideal Árabe – o que indica a existência de um gene poderoso, maciçamente dominante. Nos últimos anos tem havido um grande refinamento do Berbere tradicional – montaria suprema dos cavaleiros Berberes que tiveram parte tão saliente nas conquistas muçulmanas na Idade Média. Embora não haja respostas definitiva à controversa questão da origem do cavalo Berbere, é pacífico existirem diferenças fundamentais entre o Berbere e o Árabe.
Características: O Berbere não impressiona à primeira vista: tem a garupa caída, a cauda de implantação muito baixa, e uma cabeça sem nada de especial, com formação craniana que se assemelha a dos cavalos primitivos. O perfil é recto, e o chanfro às vezes, romano. Não obstante, a resistência e o vigor do Berbere são ilimitados, indicando uma disposição à toda prova. É um cavalo de excepcional agilidade, capaz de cobrir com grande velocidade distancias curtas.

Altura: Cerca 1,50m.
Pelagem: alazã, negra, tordilha e castanho-escura.
Sua cabeça é alongada e seu perfil delicado. Seus membros são longos e fortes, as espáduas planas e sua garupa arredondada, com cauda de inserção baixa. Extremamente sólido, ele se satisfaz com uma alimentação pobre em quantidade e qualidade.
Usos: Sela

sábado, 24 de setembro de 2011

Animais da Quinta: GALINHA

Nome científico: Gallus gallus domesticus

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Galliformes
Família: Phasianidae
Género: Gallus
Espécie: G. gallus
Subespécie: G. g. domesticus

A galinha é, dos animais de quinta, aquele que mais funções desempenha.
É um dos mais simbólicos, e é o mais vulgar, já que qualquer pessoa pode ter uma galinha num espaço reduzido, ou mesmo num quintal.

Origem
As galinhas são, ao que se pensa, originárias da Ásia, mas este é um caso ainda não encerrado. Existem variadíssimas subespécies de diferentes tamanhos na Europa, na Ásia e em África, pelo que o antepassado comum pode ser originário de qualquer um dos continentes, tendo a espécie sido introduzida posteriormente nos restantes continentes. Não existe ainda uma certeza absoluta em relação a este assunto.
Existem muitas raças de galinhas, sendo que talvez as mais conhecidas dos povos que se entendem em português sejam a Leghorn de Ancona, a Minorca, a Andaluza Azul e a Brahama.

Na quinta
Na quinta, o galo é o protagonista da manhã. Ao raiar do dia, canta para acordar todos os outros animais e pessoas que vivem do campo. Ao final da tarde, é o primeiro a recolher, para que as galinhas também o façam. Sempre de acordo com a hierarquia, que aqui quem manda é o galo! Quando o mau tempo está a chegar, as galinhas são as primeiras a recolher, indicando ao dono que o tempo está rapidamente a mudar e que é melhor abrigar os outros animais.
As galinhas vivem num espaço a que se chama galinheiro. Aqui existem, por regra, os comedouros e bebedouros, a zona de postura, e uma parte mais reservada, com poleiros dispostos por vários patamares, onde dormem.
Depois da refeição da manhã, normalmente milho e farinhas, passam o resto do dia a esgravatar e comer tudo o que apanham na terra, sejam minhocas, sementes, pequenos frutos e migalhas. 
Durante os períodos de calor, ficam à sombra, de asas e bico aberto para manter a sua temperatura o mais constante possível.
Quando chega a hora da postura, dirigem-se ao local que o criador escolheu e onde criou ninhos em palha para esse fim, e depositam o seu ovo, cantando logo após a postura, para chamar a atenção sobre o seu acto. 
Se, eventualmente, não houver um sítio pré definido, vão escolher um local para pôr o primeiro ovo, e a partir daí vão sempre fazer a postura no mesmo sítio.

Utilização
Os ovos são uma mais valia para o criador. Reunidos, são depois vendidos nos mercados, para as mais diversas utilizações culinárias, que vão desde os bolos ao ovo que acompanha os bifes.
Para carne, são normalmente usados os machos jovens, já que, por norma, em cada galinheiro só há um galo. Havendo outros, vão lutar permanentemente pelo domínio do galinheiro.

Reprodução
Ciclicamente, as galinhas entram em fase de choco, começando a reunir os seus ovos e, se possível, puxando ainda, com o bico, alguns que não sejam seus, já que o facto de a galinha pôr os ovos não implica que esteja em fase de os chocar e, normalmente, feita a postura, as galinhas voltam ao seu dia a dia.
As galinhas chocam tantos ovos quantos couberem debaixo do seu corpo, não têm que ser necessariamente seus e a galinha não destingue os que são seus e os que não o são, criando todas as crias que nascerem.
O tempo de incubação são 21 dias, começando então a nascer os pintos, que vão partindo a casca com o seu bico.
Como são aves, os pintos, poucas horas após o seu nascimento, já andam atrás da mãe a debicar e comer tudo o que apanharem no chão, têm que o fazer para se alimentar.

Longevidade
As galinhas podem viver cerca de 15 anos

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Dia do Fazendeiro

Hoje, os fazendeiros ocupam um lugar de destaque, em qualquer país do mundo, onde a agricultura faz parte do primeiro setor da economia, como gerador de recursos para as nações. Tornaram-se importantes geradores de divisas nacionais, pois fornecerem alimentos para o mercado interno e também exportam muito. Além disso, colaboram para o avanço das pesquisas tecnológicas.
Quando surge uma nova doença na pecuária, ou uma praga desconhecida é detectada na agricultura, os pesquisadores das grandes indústrias químicas e os órgãos do governo entram em ação, fazendo novas descobertas. Enquanto isso, a indústria tecnológica de maquinários para o manejo da terra, se mantém em constante modernização para que haja maior colheita. Esses processos geram empregos, criam indústrias e avançam o conhecimento científico.
Os fazendeiros nesse terceiro milênio são os guardiões das reservas ecológicas do planeta, e os fornecedores de alimentos de toda a população do planeta. Mas estão conscientes que só as fazendas auto-sustentadas é que deverão existir.

domingo, 18 de setembro de 2011

Coelho da Nova Inglaterra

O coelho da Nova Inglaterra tem como nome científico Sylvilagus transitionalis e é mais abundante na zona nordeste dos E.U.A. O seu estado de conservação é vulnerável.

sábado, 17 de setembro de 2011

Pastagem na produtividade dos ovinos


O mundo tem uma população ovina de aproximadamente 1,2 bilhão, sendo mais de 800 raças, ocupando grande parte dos ambientes impróprios para a agricultura, como regiões montanhosas e semiáridas. Pela seleção praticada pelo homem e pela capacidade de adaptação desses animais, é possível encontrar criações de ovinos nas mais diferentes condições ambientais.
No Brasil, a produção de ruminantes é baseada em pastagens, independente do produto obtido, seja carne, leite ou lã. As gramíneas constituem a base natural da alimentação dos animais ruminantes, sendo considerada a principal e mais econômica fonte de nutrientes, em virtude da capacidade dos mesmos de ingerir e digerir alimentos fibrosos.
Em vista disso, há que se dar atenção ao manejo dos ovinos nas pastagens, já que a produtividade aumentará, à medida que o pasto tiver maior valor nutricional e maior disponibilidade de forragem. No sistema de produção de carne ovina, o pastejo está diretamente relacionado com a eficiência reprodutiva do rebanho, influenciando diretamente a fertilidade, a prolificidade e a capacidade de sobrevivência dos recém-nascidos.
Quanto à capacidade de consumo do animal, considere-se que é regida pelos seguintes fatores: palatabilidade das forrageiras, velocidade de passagem pelo tubo digestivo, efeito do ambiente sobre o animal e quantidade de forragem disponível, sendo a preferência das ovelhas as gramíneas de porte baixo. Na escolha da gramínea, deve-se observar a qualidade nutricional, que determinará o desempenho dos animais em termos de ganho de peso; a boa capacidade de produção de forragem por área; o custo de implantação; e a sua resistência ao pastejo, às pragas e às condições climáticas. Entre as espécies mais utilizadas estão as do gênero cynodom, estrela africana, cost-cross e tiftons.
As leguminosas também são importantes como banco de proteínas na alimentação e devem ser introzidas em consórcio nas pastagens de gramíneas, ou mesmo cultivadas em áreas separadas. As espécies mais usadas são puerária, soja perene, centrosema, lab-lab e o calopogônio.
A integração de ovinos com outras espécies no pastejo pode ser uma forma de explorar melhor o pasto e melhorar o manejo da forrageira, considerando os hábitos de pastejo diferenciados. Pode-se realizar a integração entre diferentes ruminantes, tanto bovinos quanto equinos. Para que essa associação seja bem sucedida, aspectos como a interação social, a utilização deplantas forrageiras, a distribuição de excrementos na pastagem, os impactos sobre o solo, a sanidade e a produtividade, devem ser observados e analisados.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Comércio do Camarão de Água doce

A venda do camarão é extremamente facilitada por se tratar de um produto nobre e com altíssimo valor nutritivo, representando ainda, um excelente padrão de qualidade, uma vez que o mesmo provém de operações controladas de cultivo.
Contudo, o consumidor deverá ser alertado para o fato de que, em termos de sabor e textura, este camarão ocupa uma posição intermediaria entre a lagosta e o camarão marinho. De tal forma, que já existem receitas específicas para o seu preparo onde, geralmente, recomenda-se um pré-cozimento de, no máximo, três minutos para confecção de qualquer prato.
Uma boa estratégia de marketing já vem sendo praticada por diversos criadores, que atribuem o nome de "lagostim" a este camarão, no intento de diferenciá-lo do camarão comum, evitando que o consumidor faça qualquer confusão.
A venda direta ao consumidor, redes de supermercados e restaurantes são as vias de mercado mais praticadas pelos criadores.
Regiões mais afastadas da costa marítima oferecem excelente opção de colocação deste produto, uma vez que os alimentos provenientes da pesca, dificilmente são comercializados, nestas localidades, em forma de pescado fresco. Daí, a grande vantagem da instalação de projetos de cultivo de camarão em cidades situadas mais ao interior dos Estados.
O mercado externo é favorável e promissor. Porém, devido às exigências em termos de padrão de qualidade e quantidade, torna-se difícil de ser atingido. Acredita-se, que este segmento do mercado possa ser alcançado, em médio prazo, a partir da organização dos criadores em cooperativas, associações, etc.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Boi com três chifres é destaque de rebanho no Sul de Minas


Animal foi comprado justamente por causa da anomalia.
Produtor rural cria gado em Poço Fundo.


Boi com três chifres no Sul de Minas (Foto: Reprodução/EPTV)

Um boi com três chifres se destaca no rebanho de um produtor rural de Poço Fundo, no Sul de Minas Gerais. A anomalia foi justamente o que motivou a compra, segundo o dono Sebastião Vadivino Gonçalves. Ele diz que pagou R$ 1,4 mil pelo animal e só o revende por preço bem mais caro. Uma alteração na multiplicação celular no embrião pode ter dado origem a um chifre a mais, segundo um zootecnista. (Foto: Reprodução/EPTV
FONTE: globo.comhttp://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2011/09/boi-com-tres-chifres-e-destaque-de-rebanho-no-sul-de-minas.html

domingo, 11 de setembro de 2011

Animais da Quinta: CABRA

Nome científico: Capra hircus
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Bovidae
Subfamília: Caprinae
Género: Capra
Espécie: C. aegagrus
Subespécie: C. a. hircus

A cabra é, de entre os animais de quinta, aquele que mais ligações mantém com as variedades selvagens da espécie.

Domesticação
As cabras foram dos primeiros animais a ser domesticados, foi por volta do ano 7000 AC no Médio Oriente. Talvez a sua resistência natural e capacidade de adaptação a condições extremas tenha chamado a atenção dos povos nómadas da região para este animal e para a possibilidade de o domesticar.

Utilização
Na quinta, a cabra é criada com várias finalidades. Desde logo, para o aproveitamento do leite para a produção de queijo de cabra puro, ou com mistura de leite de ovelha.
Depois, o aproveitamento da carne, que tem grandes apreciadores, e que em épocas especificas atinge preços elevadíssimos nos locais de venda. Por último, o aproveitamento da pele, usada na produção de calçado, vestuário e ainda artigos de decoração.

Robustez
A cabra é um animal de uma robustez tremenda. Sobrevive, no estado selvagem, a condições climatéricas extremas, sejam montanhas cobertas de neve, sejam desertos áridos, com uma elevadíssima taxa de sobrevivência das crias.
Em alguns lugares desabitados, principalmente em ilhas onde foram deixadas pela mão do homem, as cabras são uma praga incontrolável.
Este aspecto tem levado a que a cabra seja cada vez mais o gado dos povos pobres, e menos bafejados pela sorte, no que diz respeito ao clima, por todo o mundo.

Alimentação
Quando na quinta, as cabras, além do pasto normal, que segundo os agricultores, depois de pisados pelas cabras já não servem para as ovelhas ou vacas, comem tudo o que apanham, sejam arbustos ou flores. Se necessário, sobem para os muros para atingir as copas dos arbustos e árvores.
O bode pode ser violento para com estranhos. Se se sentir intimidado, vai investir com grande violência sobre o intruso, seja ele outro bode, qualquer outro animal, ou mesmo um humano.

Reprodução
O tempo de gestação da cabra é de cinco meses, e à cria nascida chama-se cabrito.
Ao som característico da cabra chama-se balido.
Uma cabra pode viver cerca de 20 anos

sábado, 10 de setembro de 2011

Abelhas também gostam de sombra e água fresca?


Os apiários devem ser instalados em locais que apresentem condições ótimas para manutenção e produção das colônias de abelhas. A importância da existência de vegetação rica em plantas que possam fornecer néctar e pólen para as abelhas, de preferência, durante a maior parte do ano é amplamente reconhecida como um dos principais fatores para a obtenção de boa produtividade. Entretanto, a importância da água e da sombra muitas vezes é subestimada.
A presença de água limpa e disponível o ano todo é essencial para o bom desempenho das colônias. As abelhas precisam de água para seu metabolismo e para regular a temperatura dentro da colméia, especialmente em regiões de clima quente. Quando a temperatura do ninho sobe, geralmente quando ultrapassa 36°C, as operárias começam a ventilá-lo, abanando as asas e evaporando a água que é distribuída em pequenas gotas sobre os alvéolos ou mesmo pela exposição da água em suas línguas (Winston, 2003). 
Em função da grande importância desse recurso, a distância da fonte de água ao apiário não deve ser maior que 500m, para evitar maior gasto energético das abelhas na coleta de água. É importante também que água seja de boa qualidade, limpa, isenta de contaminações por agentes biológicos (bactérias, fungos, protozoários) ou por produtos químicos. Se o local não apresentar fonte de água natural, devem ser instalados bebedouros que devem ser mantidos permanentemente limpos e abastecidos, especialmente durante a estação seca. 
Além da água, a sombra é outro fator de grande importância para a manutenção de temperaturas ideais no interior das colônias. Colônias expostas ao sol durante o dia inteiro freqüentemente realizam grande esforço para o resfriamento do ninho uma vez que temperaturas elevadas podem causar anormalidades no desenvolvimento e morte das crias. Altas temperaturas no interior das colméias também podem ser prejudiciais à qualidade do mel, podendo alterar o teor de umidade, os índices de hidroximetilfurfural (HMF) e o conteúdo de enzimas do mel. 
Dessa forma, em regiões de clima quente como o Nordeste, recomenda-se a instalação das colméias à sombra de forma a evitar o efeito negativo das altas temperaturas sobre o desenvolvimento das colônias, a qualidade do mel e para proporcionar maior conforto ao apicultor por ocasião do manejo. Entretanto, na região do semi-árido, é bastante comum a instalação de colméias sob a copa de árvores nativas que perdem as folhas na estação seca, deixando as colméias expostas ao sol (Pereira et al., 2000), o que pode ocasionar baixa produtividade e abandono dos enxames.
Nesse sentido, a escolha de árvores que forneçam bom nível de sombreamento durante todo o ano é um fator importante na etapa de instalação das colônias. Em pesquisas realizadas pela Embrapa Meio-Norte, no Piauí, avaliando-se diferentes espécies vegetais comumente encontradas em apiários da região, foi verificado que árvores de cajueiro (Annacardium occidentale) fornecem bom nível de sombreamento e relativo conforto higrotérmico, principalmente no período de estiagem (setembro a dezembro), enquanto as espécies violeta (Dalbergia sp.), mofumbo (Combretum leprosum), chapada (Terminalia sp.) e mocó (Luetzelburgia auriculata) não são adequadas para o sombreamento de apiários, pois sofrem excessiva queda das folhas durante o período de estiagem.
Quando não existe possibilidade de instalação das colméias sob árvores que forneçam bom sombreamento, recomenda-se a utilização de coberturas artificiais. Entretanto, na escolha do material para a construção das coberturas, deve-se levar em conta a facilidade de aquisição e a eficiência do mesmo. Coberturas construídas com palha, com tela tipo sombrite com 80% e sombreamento de árvores foram avaliadas pela Embrapa Meio-Norte quanto à eficiência para o sombreamento das colméias. Nessa pesquisa, verificou-se que a cobertura de tela “sombrite” não forneceu conforto térmico às colônias que apresentaram temperaturas internas acima de 40ºC, situação semelhante às colônias instaladas a pleno sol. Além disso, as colônias sob coberturas de tela apresentaram menor quantidade de alimento (mel e pólen) armazenado e o mel produzido apresentou maiores índices de hidroximetilfurfural (HMF), evidenciando o efeito negativo da temperatura elevada sobre o desenvolvimento das colônias e a qualidade do mel. Por outro lado, as coberturas construídas com palha e o sombreamento de árvores favoreceram a manutenção de temperaturas mais amenas no interior das colméias e a manutenção de níveis mais baixos de HMF no mel.

Maria Teresa do Rego Lopes - Pesquisadora da Embrapa Meio-Norte

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Uma história de reflexão. Qual é o tamanho da nossa ilha???



Técnica Rural - Rastreabilidade suína



Conheça como funciona a rastreabilidade suína e as vantagens de controlar todas as etapas de produção. O processo começa antes mesmo do nascimento dos leitões e vai até a hora do abate

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Coelho das montanhas

Também conhecido por coelho de Nuttall, o coelho das montanhas tem como nome científico Sylvilagus nuttallii. Este coelho é mais abundante na zona oeste dos E.U.A e o seu estado de conservação é pouco preocupante.


O coelho da montanha, nuttalli Sylvilagus, geralmente ocupa áreas acima de 6.000metros de altitude.
Pode crescer até 16 centímetros de comprimento com orelhas 3-4 polegadas de comprimento, e pesam menos de três quilos. Elas são acinzentadas ou acastanhados na parte traseira e nas laterais com o branco abaixo. A parte superior da cauda é de cor semelhante à garupa, mas é branca por baixo.


São amplamente distribuídos desde de áreas de deserto até as encostas mais baixas das montanhas. As concentrações geralmente ocorrem em áreas com arbustos ao longo dos cursos de fluxo ou lava seca.
comer uma grande variedade de gramíneas e arbustos.
Mountain Cottontail (Nuttalls Cottontail)

Quatro a sete filhotes nascem após uma gestação de 28 dias. Três ou mais ninhadas podem ser desmamados anualmente. Seu ninho é normalmente uma câmara em um sistema de galerias subterrâneas.
Hopping Nuttall's cottontail rabbit or Sylvilagus nuttallii

se distinguem pela sua dimensão relativamente pequena, orelhas curtas e cauda branca.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

cavalo-de-Przewalski

O cavalo-de-Przewalski, descrito em 1879 pelo coronel Przewalski na sua viagem de regressa da Mongólia, pertence à família dos equídeos que também englobam as zebras e os burros selvagens. Ao contrário de outros cavalos como os Mustang (nascidos como animais domésticos e depois voltados ao seu estado selvagem), estes nunca foram domesticados. Este pormenor faz com que esta espécie de cavalos seja reconhecida como a única espécie selvagem no mundo.
À milhares de anos, esta espécie de cavalos corriam livremente nas zonas da Ásia Central e da Europa (como demonstram as pinturas famosas e rupestres do sul da França e do norte de Espanha). Já à muitos anos que este cavalo não encontra-se em liberdade em nenhuma zona da Europa. Os últimos foram observados nos anos 70 em Dzungaria (Mongólia).
As organizações internacionais de conservação da Natureza consideram o cavalo-de-Przewalski como uma das espécies mais ameaçadas do mundo. Graças a estas associações, a espécie pôde ser salva da extinção. Mas actualmente, infelizmente, não encontramos nenhum exemplar sem ser em cativeiro. Este modo de vida põe em grave perigo o futuro desta espécie de cavalos. Por isso, estão sendo elaborados planos de reintegração desta espécie para que possam estar em liberdade, principalmente na Mongólia e na China, apesar de estes projectos serem difíceis de realizar e demoram muito tempo a serem iniciados.
O cavalo-de-Przewalski difere geneticamente do cavalo domesticado porque tem sessenta e seis cromossomas e não sessenta e quatro. A sua aparência revela vários detalhes “primitivos”: Uma cabeça grande (que não está proporcionada ao resto do corpo), os seus olhos estão colocados em altura, as suas orelhas são largas, um pescoço espesso e um corpo compacto onde se destacam as suas patas, que são proporcionalmente mais curtas.
Ninguém conseguiu alguma vez montar-lhe ou domar-lhe. O cavalo-de-Przewalski é capaz de sobreviver com pequenas rações e pode aguentar temperaturas muito quentes e muito frias.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Cortes para churrasco

Conheça os melhores cortes para o seu churrasco
Na hora de fazer um bom churrasco, uma dúvida é sempre freqüente: saber identificar o corte que você irá usar. Os mais indicados para essa finalidade são as partes traseiras do boi, chamadas de cortes nobres, mais suculentas e macias.

1. Picanha - 
A rainha das churrascarias preferida entre os gaúchos pode ser assada inteira ou fatiada. Saborosa, tem sabor acentuado pela capa de gordura que possui. Excelente escolha fica ótima se temperada apenas com sal grosso, ou mesmo, com o próprio sal refinado. O corte da picanha fica localizado na anca do boi, próximo a alcatra. A carne deve pesar entre 1kg e 1,5kg, caso você encontre pedaços maiores que esse, cuidado, pois uma parte do coxão duro pode estar junto a carne. 

2. Costela - 
É a parte superior da caixa torácica do bovino. Ótima para churrascos e assados é o corte com maior variedade de texturas, sabores e aromas dentro de uma mesma peça. Por possuir uma generosa camada de gordura, além de ser uma carne fibrosa, necessita de tempo na hora do preparo.
 
3. Alcatra - 
Macia e como pouca gordura, essa carne é ideal para o preparo de bifes, refogados, assados ou ensopados. Por ser uma peça grande a alcatra abrange a maminha, a picanha, o baby-beef e o miolo da alcatra. Pode ser assada inteira no espeto ou na grelha, mas cuidado, se assadas juntas podem perder a peculiaridade de seus sabores. Também evite cortes finos, pois a carne pode ressecar. 

4. Filé Mignon - 
O corte mais macio da carne bovina possui essa característica por ser o músculo menos trabalhado do animal. Com sabor neutro e pouquíssima gordura, essa carne fica excelente no preparo de bifes, medalhões, rosbife, picadinho, além de ser ideal para ser servida com vários tipos de molho. 

5. Contra Filé - 
Carne macia, de sabor acentuado, pode ser servida mal passada ou ao ponto e deve ser assada em alta temperatura para que não enrijeça. Antes de prepará-la remova o nervo lateral, que pode ser extraída seguindo a fibra da carne. 

6. Fraldinha - 
Muito saborosa, essa carne fica excelente em ensopados, picados, cozidos, carne moída, carne recheada, caldos e sopas. Localizada na lateral da costela à perna traseira do boi, ela é constituída de feixes musculares mais grossos e longos. Ótima para ser preparada assada em churrasco ou na grelha, devendo sempre ser cortada em tiras grossas.

Fonte: Serviço de Informação da Carne

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Peixe de Agua Doce - Agulha

Agulha
Nome Popular Agulha, Agulhão, Timbale/Needlefish 
Nome Científico Strongylura marina 
Família Belonidae 
Distribuição Geográfica Regiões Norte, Nordeste e Sudeste. 
Descrição Peixe de escamas diminutas; corpo alongado e fusiforme; boca comprida, formando um bico com numerosos dentes pontiagudos. As nadadeiras dorsal e anal estão localizadas na mesma posição na parte posterior do corpo e têm aproximadamente o mesmo tamanho. S. marina é prata esverdeado e alcança 50cm de comprimento total. No Brasil ainda ocorre S. timucu mais ou menos do mesmo tamanho que S. marina, mas de coloração cinza escuro e com uma faixa lateral azul prateada bem evidente. 

Ecologia Espécie pelágica que ocorre principalmente em águas costeiras, podendo entrar nos rios. Forma pequenos cardumes, sendo muito rápida e voraz. Alimenta-se principalmente de pequenos peixes. Em algumas regiões é apreciada como alimento. 
Equipamentos Equipamento leve; linhas 0,30 a 0,35 com bóia e rabicho de 50cm após a bóia; anzóis pequenos de n° 14 a 18. 
Iscas Iscas naturais, principalmente pedaços de camarão. 
Dicas Para capturar S. marina normalmente se vê o cardume.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

CARABAO OU ROSILHO - Búfalo

CARABAO OU ROSILHO 

Origem 
O búfalo Carabao ou Rosilho existente no Pará, principalmente na Ilha de Marajó, é originário do sudoeste da Ásia e foi introduzido no Brasil em 1890. O Carabao é de fácil manejo, bom para o trabalho e para a produção de carne.
Características 
De pelagem rosilha ou castanha, com extremidades dos membros e partes do pescoço mais claras ou brancas. O Carabao nasce, em média, com 35 kg. Os machos adultos atingem até 800 kg, enquanto que as fêmeas até 600 kg. Seu corpo é musculoso, cilíndrico, sem depressões. Seus membros são vigorosos, relativamente leves e corretamente aprumados. É um animal bom para o corte e para trabalho (tração e sela). Como transpira somente pelo focinho, sente bastante as temperaturas elevadas e por isso gosta de mergulhar em rios, lagos, tanques e áreas pantanosas. 
Associação Brasileira de Criadores de Búfalos
Av. Francisco Matarazzo, 455 - Pq. Água Branca
São Paulo - SPCEP 05031-900
Fone: 0**11 263-4455 fax. 0**11 263-4905