sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Japão e Coreia serão prioridades em 2011

Abrir os mercados do Japão e da Coreia para a carne suína in natura de Santa Catarina será o foco do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para 2011. "O Japão é o maior importador mundial desse produto e compra cerca de US$ 4 bilhões por ano. Para alcançar esse objetivo, o primeiro passo será a vinda de missão japonesa ao Brasil no primeiro trimestre de 2011", enfatiza o secretário de Relações Internacionais do Agronegócio, Célio Porto.

Outro mercado considerado importante para a exportação de cortes especiais de carne suína é a União Europeia, por ser considerado um bloco que contribui para dar maior visibilidade ao produto brasileiro. Neste ano, uma das grandes conquistas para o setor exportador brasileiro foi o reconhecimento pelos Estados Unidos do estado de Santa Catarina como livre de febre aftosa sem vacinação. Essa medida estava sendo pleiteada desde 2007, quando a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) atribuiu essa classificação ao estado.
Promoção Internacional - Para difundir o agronegócio brasileiro no exterior, o Ministério da Agricultura promoveu, neste ano, 13 missões comerciais para diversos países, incluindo Argélia, África do Sul, Arábia Saudita, Cingapura, China, Egito, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Estados Unidos, França e Japão. No Brasil, os Seminários do Agronegócio para Exportação (Agroex), que chegaram à 38ª edição, contemplaram oito estados e atingiram um público de 2,7 mil pessoas. Além disso, foram promovidos dois Programas de Imersão no Agronegócio, com a participação de cem pessoas, com o objetivo de aprofundar o conhecimento de diplomatas e funcionários das embaixadas brasileiras no exterior no agronegócio.
Neste ano, a Secretaria de Relações Internacionais realizou a primeira Missão de Investimentos ao exterior, abrangendo cinco países: Síria (Damasco), Kuwait, Catar (Doha), Arábia Saudita (Riade ) e Emirados Árabes Unidos (Abu Dhabi). "Mostramos que é possível investir no Brasil, seja com interesse de garantir abastecimento, diversificar investimentos ou para obter rentabilidade com segurança, sem precisar comprar terras", declara o diretor do Departamento de Promoção Internacional do Mapa, Eduardo Sampaio.
Em 2011, está prevista a realização do 1° Fórum Setorial para Investimento no Agronegócio. "O objetivo é preparar as empresas brasileiras para o recebimento de investimentos. Vamos abordar assuntos como governança, transparência e como se apresentar para os investidores", explica Sampaio. Essa iniciativa é uma parceria do Ministério da Agricultura com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
Balança Comercial - Nos primeiros onze meses deste ano, as vendas do agronegócio brasileiro renderam US$ 70,3 bilhões. O secretário Célio Porto acredita que, até o fim deste ano, as exportações possam alcançar US$ 76 bilhões e, em 2011, US$ 80 bilhões. "O resultado de 2010 recupera a trajetória de crescimento das exportações e o de 2011 vai depender da continuidade de demanda crescente por alimentos, preços altos e boa colheita", esclarece Porto.
Em termos de valores, o destaque das exportações de janeiro a novembro de 2010 foi o milho, que passou de US$ 1 milhão para US$ 1,7 milhão, em relação ao mesmo período do ano passado. Em segundo lugar no crescimento percentual, mas em primeiro no aumento do valor exportado, ficaram as vendas de açúcar, com aumento de 57,6%, em 2010.
Um produto que voltou a ter exportações significativas em 2010 foi o milho. O secretário esclarece que, nos últimos anos, a China era exportadora de milho, mas, em 2010, se tornou importadora. A tendência é que essa situação se acentue, já que, para produzir mais carne, os chineses terão que comprar mais milho para alimentação animal. Também há expectativa de recuperação na produção de carne bovina, o que favorecerá tanto o atendimento do mercado interno, quanto do externo.
Também houve crescimento expressivo das exportações de carnes. "Somos o maior exportador mundial de carne de frango e a expectativa é que, em 2011, nos tornemos o segundo maior produtor", informa Porto. Hoje, o primeiro lugar está com os Estados Unidos, seguido da China.

Destaques 2010
Entre os fatos de destaque para o agronegócio exportador em 2010, o secretário cita a posse dois oito adidos agrícolas em postos estratégicos no exterior: Bruxelas (Bélgica), Buenos Aires (Argentina), Genebra (Suíça), Moscou (Rússia), Pequim (China), Pretória (África do Sul), Tóquio (Japão) e Washington (Estados Unidos). A presença desses profissionais ajuda a diplomacia brasileira a melhorar o diálogo com as áreas técnicas locais, principalmente no que se relaciona ao acesso a mercados.
O secretário citou também a conclusão do painel do algodão contra os Estados Unidos, em que os americanos aceitaram pagar ao Brasil uma indenização recorde no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC), de US$ 147 milhões por ano, por ainda não terem mudado as políticas condenadas pela OMC. "Isso derivou na criação do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), que vai gerir os recursos da indenização americana", completa Porto.
Em 2010, o ministério recebeu visitas de diversos ministros de agricultura de outros países, incluindo Arábia Saudita, Argentina, China, Índia e 26 delegações africanas que vieram ao país para participar do Diálogo Brasil- África sobre Segurança Alimentar, Combate à Fome e Desenvolvimento Rural. Na ocasião, o Mapa reafirmou a disposição de realizar cooperação técnica e científica para desenvolver a agricultura tropical naquele continente. 
Porto assinala, por fim, a importância de algumas iniciativas na área internacional do ministro Wagner Rossi, como os entendimentos com o ministro da Agricultura da Argentina e as visitas às autoridades da União Europeia (principal mercado comprador do agronegócio brasileiro) e da Rússia (principal mercado para o açúcar e as carnes bovina e suína brasileiras).

Mapa

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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Enquanto isso, em um pasto qualquer…

Destaque na pesca

Com a expectativa de se tornar o quinto maior produtor de pescado em cativeiro (aquicultura) do mundo nos próximos dez anos, o Brasil deve fechar 2011 com uma produção superior a 570 mil toneladas de peixes, contra as 500 mil esperadas neste ano. Além disso, o Ministério de Pesca e Aquicultura prevê chegar a 2015 com um consumo anual superior a 12 quilos por habitante, ante os nove quilos esperados este ano.
O País, que ocupa atualmente a 18° posição entre os maiores produtores de aquicultura no mundo, pode ficar entre os dez maiores já em 2015, quando se espera uma produção de aproximadamente 1 milhão de toneladas de peixes. As informações são da Secretaria Nacional da Aquicultura.
Desde 2003, quando a secretaria foi fundada, os planos do governo se baseavam na ampliação da oferta de peixes em cativeiro. Para isso foi criado um decreto que permitia o uso de águas da União pelos produtores. Segundo Felipe Matias, secretário nacional da aquicultura, inicialmente, a autorização não gerou uma grande procura dada a burocracia para receber tal permissão. Naquele ano, a produção da aquicultura nacional era de 278 mil toneladas e até 2005 os volumes somente caíam, chegando a 257 mil toneladas de pescado.
Somente em 2008 a produção de pescado em cativeiro obteve o primeiro grande resultado, de acordo com o secretário, saltando de 289 mil toneladas em 2007, para 365 mil. "As pessoas queriam produzir nessas águas e não conseguiam. Em 2003, o decreto regulamentou o cultivo e possibilitou essa guinada. Os resultados só foram aparecer em 2008, quando começamos a fazer as cessões ( o mesmo que os títulos de terra) dessas águas para que as pessoas produzissem", afirmou Matias, acrescentando que a União possui mais de 5 milhões de hectares em águas, que servem para a produção de peixes.
Em 2009, quando a produção já ultrapassava a casa das 415 mil toneladas, o presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva resolveu criar o Ministério da Pesca e Aquicultura, que movimentava por ano mais de US$ 5 bilhões.
No plano de desenvolvimento criado em 2008, a meta estipulada para a produção da aquicultura até 2011 era chegar a 570 mil toneladas. "Este plano tem como meta atingir 570 mil toneladas de pescado até 2011. Esse ano bateremos as 500 mil. Se esse crescimento continuar, o que não uma tarefa difícil, bateremos com folga a meta para o ano que vem", completou o secretário.
Atualmente, a aquicultura é responsável por 33% do total de pescado produzido no País, que é de 1.240 milhão de toneladas. Em 2003, juntando a pesca de captura e a pesca em cativeiro, o Brasil produzia apenas 990 mil toneladas de pescado. No mundo essa porcentagem sobe para 43%, devendo chegar em 2011 com mais de 50%. "Em 2011, a produção em cativeiro será maior que a produção de captura. E isso é uma tendência mundial. A nossa produção atual no Brasil, de 415 mil toneladas, representa 33% do total. Certamente, nos próximos cinco anos, nós também vamos ultrapassar os 50%", disse Matias.
O otimismo do setor é tão grande com o crescimento de 20% ao ano, que a expectativa para os próximos cinco anos é ficar entre os dez maiores produtores globais de aquicultura. "Se dermos sequência ao crescimento de 20% nós devemos, nos próximos cinco anos, ficar entre os dez maiores produtores do mundo de aquicultura, com uma produção superior a 1 milhão de toneladas de pescado. E nos próximos dez anos, ou seja, 2020, seremos o quinto maior", afirma.
Em relação aos volumes importados pelo Brasil, que este ano devem ficar próximos a 500 mil toneladas (ante as 524,5 mil toneladas de 2009), Matias acredita que, com o crescimento da produção em 2011, serão vistos volumes bem menores. "Importamos volumes grandes de pescado, como o bacalhau, a sardinha, a merluza e o salmão, mas isso deve mudar nos próximos anos".
A barreira da certificação - Matias contou que o mundo já começa a se preparar para as produções certificadas a exemplo de outras carnes. Entretanto, em um encontro global, realizado na Tailândia, para discutir o assunto, o secretário afirmou que o Brasil assumiu a posição de confronto. Isso porque alguns países desenvolvidos pretendem usar a certificação para barrar a entrada de pescados de outros países.
"O Brasil tem uma posição muito clara e foi de confronto. Somos favoráveis e queremos investir em certificação porque gera qualidade. Mas não aceitamos que isso seja usado como barreira, pois alguns países - principalmente europeus - estavam querendo usar isso como barreira. Os países em desenvolvimento precisam de mais tempo para isso", disse Matias. "O mundo está dizendo que o gigante acordou (Brasil) e estão temerosos sobre o que podemos fazer em relação a competitividade", finalizou. Atualmente menos de 5% da produção nacional de aquicultura possui certificado.
A pesca em cativeiro se divide em duas categorias: a aquicultura continental e marinha. A continental é baseada em pescados de água doce, como a Tilápia, e representa 81% do total. Já a marinha é estabelecida em águas salgadas com a produção de ostras, mexilhões e camarões. "Somos muito fortes na aquicultura continental e é isso que gera o receio de outros países produtores".

DCI - Diário do Comércio & Indústria

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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Timor-Leste consome frango brasileiro

As agroindústrias exportadoras de frango do Brasil são os mais novos parceiros em prol da segurança alimentar do Timor-Leste. Com o fim do processo de registro junto às autoridades sanitárias daquele país, finalizado no último dia 22, o produto brasileiro ganhou autorização para ser vendido aos consumidores timorenses.
A notícia é bastante positiva para ambos os países, afirma o presidente executivo da União Brasileira de Avicultura (UBABEF), Francisco Turra. Por um lado, o país asiático passará a contar com uma fonte de proteína de alta qualidade e padrões sanitários adequados aos mais exigentes mercados. Por outro, o setor avícola brasileiro cumpre seu papel como auxiliar na segurança alimentar e expande sua presença internacional.
"O Timor-Leste é uma pátria que, após um conturbado período de conflitos internos, busca organização e desenvolvimento para sua população. Nesse processo, a garantia dos parceiros no fornecimento de alimentos é fundamental, algo que eles encontrarão no setor avícola brasileiro", ressalta Turra.
O Timor-Leste é uma ex-colônia portuguesa que se tornou independente recentemente, em 1999. O país, localizado no Sudeste da Ásia, tem uma população de pouco mais de um milhão de habitantes. O café e a exploração petrolífera são as principais fontes de renda do país, que possui o 130° maior Produto Interno Bruto (PIB) per capta do planeta, segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Novos mercados - A abertura do Timor-Leste soma-se a outros mercados conquistados pelo Brasil em 2010. Também foram abertas neste ano as exportações de carne de frango do Brasil in natura para o Uruguai, Turquia, Costa do Marfim e São Vicente e Granadinas, e de carne de frango termo processada para Argélia e Chile. Há ainda negociações em andamento com vários outros potenciais importadores do produto brasileiro.

Assessoria Ubabef

Panda Vermelho

Os Pandas Vermelhos vivem nas montanhas do Nepal, Burma e China. Eles foram classificados, e receberam o nome Panda, 48 anos ANTES do famoso urso Panda branco e preto. Eles não são tão grandes como o urso Panda, mas são tão fofos quanto! Estas lindas criaturas estão em risco de extinção, porque o seu habitat natural está sendo destruido pela expansão humana, agricultura, pecuária e extrativismo de recursos minerais. A caça aos Pandas também é um fator que contribui para a diminuição da espécie.

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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Núcleo de Conservação da Embrapa garante preservação e difusão do Cavalo Pantaneiro

O cavalo Pantaneiro já esteve ameaçado de extinção – em 1972, eram apenas 100 animais e hoje são mais de 10 mil cavalos registrados na Associação Brasileira dos Criadores de Cavalo Pantaneiro (ABCCP). Esse resultado deve-se ao trabalho dos produtores da região, em conjunto com as ações da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que criou, em 1988, o Núcleo de Conservação da Embrapa Pantanal, em Corumbá (MS). Na ocasião, Fantástico, Capricho e Carumbé, os primeiros cavalos Pantaneiros reprodutores (garanhões) do núcleo, juntaram-se a 20 potrancas de diversas fazendas do município de Poconé (MT). O cruzamento dos animais visava a preservar e difundir a diversidade genética da raça, que tem como principal função o manejo do gado, criado em grandes propriedades, com áreas em torno de 10 mil hectares.
O cavalo Pantaneiro também é utilizado como meio de transporte e adapta-se com facilidade às condições climáticas da região, como cheias e secas.
– Os animais chegam a percorrer 60 quilômetros por dia, o que confirma a resistência às adversidades – enfatiza o peão Vandir Dias da Silva, responsável pelo manejo do gado na Fazenda Nhumirim (MS).
As vantagens desses animais foram percebidas pelo produtor da fazenda Santa Maria II, José Benedito Boabaid, que investe há 83 anos no cavalo Pantaneiro.
– Tenho 200 animais dessa raça, que lidam com o gado. Os funcionários usam os cavalos também para laçar os animais doentes e curar umbigos de bezerros que acabaram de nascer – ressalta.

Programa de Seleção
Além dos estudos de caracterização da raça (genética, fenotípica, criação e funcional), a Embrapa preocupa-se em manter a diversidade genética do núcleo, por meio de programas de acasalamento.
– Separamos rebanhos formados por dez éguas e um reprodutor, em função da análise do pedigree, e trocamos os machos a cada três anos – explica a pesquisadora da Embrapa Pantanal Sandra Santos.
A expectativa é que a empresa desenvolva, nos próximos anos, programas de seleção que também levem em consideração características de adaptação e funcionalidade.
A estagiária do Núcleo de Criação Gianni Aguiar da Silva, estudante de zootecnia da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), acompanhou o teste de resistência de dez animais ao calor e ao exercício, durante cinco dias. O horário escolhido foi o mais quente (das 9h30 ao meio-dia) e os cavalos executaram passo normal, trote, trote comprido, galope e carreira.
– Nesse período, utilizamos o termógrafo para identificar a temperatura superficial, verificamos as taxas cardíacas e respiratórias e medimos a temperatura retal, antes e depois dos exercícios – declara Gianni Silva.

Campeonatos
O cavalo Pantaneiro é utilizado, ainda, em exposições, campeonatos, leilões e julgamentos da raça. É nesse setor que investe o produtor do Haras Santa Bárbara, em Ladário (MS), João Francisco Pereira Lima.
– Dos 42 animais que tenho nesta propriedade, o destaque é a égua Mercedita, de sete anos, que foi premiada em todos os campeonatos de que participou. Além disso, conquistou o título de grande campeã da raça, em que disputaram as vencedoras das categorias égua jovem, égua e sênior – comemora Lima.
A égua Tantan, da Fazenda Santa Maria II (MS), já ganhou as provas de potra maior, em 2009, no município de Corumbá, e de égua jovem, em 2010, em Campo Grande. Quando participa de competições, permanece na baia do Parque de Exposições do Sindicato Rural de Corumbá.
– Recomendamos que, nesses casos, o animal chegue, no mínimo, 90 dias antes das disputas para ficar mais calmo, praticar uma hora de exercícios diários e receber alimentação balanceada com capim e ração rica em proteínas e carboidrato – informa o veterinário e criador Joaquim Silva Júnior.
Dados do Centro de Criadores de Cavalo Pantaneiro de Corumbá apontam que, em 2009, foram leiloados 28 animais da raça no município. Nesse ano, a que teve o maior lance foi uma potra do Núcleo de Conservação da Embrapa Pantanal arrematada por R$ 36 mil. O maior lance obtido em leilões foi para a égua Herança da Promissão, comercializada por R$ 168 mil, em Cuiabá (MT).

Registro
Para o animal recém-nascido receber o documento provisório, é necessário que os pais tenham registro. No caso do definitivo, é imprescindível que o cavalo tenha idade mínima de três anos, possua características da raça pantaneira, como altura de, no mínimo, 1,40 metro (machos) e 1,35 metro (fêmeas), apresente andamento trote e proporções corporais equilibradas.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA

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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Gripe aviária em Hong Kong

Um frango morto encontrado em uma ilha de Hong Kong deu resultado positivo para o vírus da gripe aviária, informaram as autoridades de Hong Kong.
Os exames comprovaram que a ave encontrada no dia 18 de dezembro tinha o vírus, segundo o governo de Hong Kong.
Os agentes, no entanto, não encontraram uma granja com aves nas casas próximas ao local onde o frango foi localizado.
O alerta sobre a gripe aviária não foi elevado no território.

Agência AF

Crianças tiram fotos de animais pelo mundo

Competição premia fotografias da natureza tiradas por crianças e adolescentes


Mosca-das-flores foi fotografada por uma menina de 10 anos(Alicia Hayden)
Na categoria abaixo dos 12 anos, a vencedora foi Alicia Hayden, de 10 anos, com esta foto de uma mosca-das-flores.

A dramática foto de uma gaivota em uma geleira na Noruega foi a grande vencedora do prêmio de fotografia jovem "RSPCA Young Photographer Awards" em 2010.
A imagem foi capturada por Catriona Parfitt, de 17 anos, durante uma viagem de férias com a família no arquipélago de Svalbard.
"A composição é perfeita com a gaivota orgulhosa no topo de seu reino. A luz dá aquele clima especial do Ártico e o ambiente é tão belo com as facetas e formas deste iceberg azul", elogiou o premiado fotógrafo Danny Green, um dos jurados.
A competição, organizada pela ONG britânica de proteção aos animais RSPCA, tem uma categoria para jovens entre 12 e 18 anos e outra para crianças abaixo dos 12 anos, além de um prêmio para a melhor foto de bichos de estimação e outro para o melhor portfólio, sempre com imagens de animais.
A vencedora na categoria infantil foi Alicia Hayden, de 10 anos, com a imagem de uma mosca-das-flores.
"Estamos sempre procurando algo original que capture a personalidade do animal. Isso não é fácil de se conseguir e algumas das imagens são tão belas que eu fiquei chocado ao descobrir a idade dos fotógrafos", disse Matt Baker, outro dos jurados da competição.

Esta foto de uma gaivota em uma geleira foi a vencedora do concurso // Catriona Parfitt (Catriona Parfitt)
A britânica Catriona Parfitt, de 17 anos, foi a vencedora do prêmio para jovens fotógrafos RSPCA Young Photographer Awards com esta foto de uma gaivota em uma geleira no arquipélago de Svalbard, na Noruega.

O gato Solomon foi fotografado num momento de preguiça // Sophie Wallace (Sophie Wallace)
Sophie Wallace, de 14 anos, foi a vencedora na categoria Bichos de Estimação com a imagem de seu gato Solomon num momento de preguiça.

A fotografia de formigas rendeu uma menção honrosa // Alex Lane (Alex Lane)
A fotografia de formigas também rendeu a Alex Lane, de 16 anos, uma menção honrosa.

A coleção de fotos de lebres ganhou o prêmio de melhor portfólio // Ryan Edwards (Ryan Edwards)
A coleção de fotos de lebres de Ryan Edwards, 18 anos, garantiu a ele o prêmio de melhor portfólio.

Foto de cachorro dentro de um carro também ganhou menção honrosa // Harry Jenkins (Harry Jenkins)
Harry Jenkins, de 9 anos, ganhou menção honrosa com esta imagem de um cachorro dentro de um carro.

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domingo, 26 de dezembro de 2010

Nanotecnologia no campo

Pesquisadores afirmam que a nanotecnologia vai revolucionar o campo. A técnica é a mesma usada na fabricação de aparelhos eletrônicos de tamanhos extremamente reduzidos. Pesquisadores conseguem manipular átomos e moléculas e desenvolver materiais precisos e mais eficientes.
"O que nós queremos no hidrogel é colocar dentro dele fertilizantes ou pesticidas ou um determinado princípio ativo que seja aplicado durante o trabalho de campo, e com isso permitir o aumento da produtividade. Aplicar com um certo controle de tempo o fertilizante ou pesticida no campo. Nesta outra linha da nanofibra nós estamos interessados em valorizar o produto. Ela pode virar matéria-prima pra muitas coisas. Por exemplo, ela entra na composição de alguns plásticos como material de reforço plástico", diz Ribeiro.
Com a nanotecnologia, o foco dos pesquisadores não é criar um produto novo, mas interferir na cadeia do que já existe e é bastante conhecido, aumentando a produtividade, por exemplo. É uma revolução em vários segmentos. Na agricultura, a nanotecnologia já está sendo comparada à introdução dos fertilizantes nos campo lá nos anos 80 e 90, que ajudaram a fazer do Brasil um grande produtor agrícola. A nanotecnologia não é visível, nem fácil de se perceber, mas é muito mais presente do que se imagina. Os pesquisadores costumam usar como exemplo a evolução dos computadores e celulares que, graças à nanotecnologia são hoje muito menores e mais eficientes do que há 10 ou 15 anos.
"Provavelmente você nunca comprou um nano celular ou nano computador. Você nunca se preocupou com isso, porque para você está muito claro o produto que você compra quando compra um computador. Agora, por trás daquilo tudo houve um desenvolvimento que foi capitalizando aquele produto para que ele fosse mais interessante, mais vendável, mais lucrativo, mais rentável e que tivesse capacidade de entrar em outras comunidades, em outros ambientes, outros habitats", explica Ribeiro.
"Nós precisamos ainda investir em pesquisa com a aplicação disso em casa de vegetação, em campo. Avaliar o desenvolvimento das plantas e estas novas tecnologias para garantir pro agricultor que a nova tecnologia seja melhor e mais eficiente do que já temos hoje", acrescenta o pesquisador da Embrapa José Marconcini.
A fabricação destes materiais é uma segunda etapa da pesquisa sobre nanotecnologia, desenvolvida por uma rede de instituições, como a Embrapa. São mais de 100 profissionais envolvidos no trabalho, na construção de um processo que promete revolucionar a vida nas cidades e no campo.
"Nós temos vários setores em que a nanotecnologia vai influenciar. Produção vegetal, na área de insumos agrícolas, fertilizantes, pesticidas, na área de produção animal. Nós vamos ter também nanotecnologia aplicada na detecção de doenças e patógenos. Você consegue melhorar a eficiência do remédio para determinadas doenças. É nisso que a gente trabalha, pensando no futuro", avalia Marconsini.
Os pesquisadores acreditam que em cinco anos o Brasil terá produtos com nanotecnologia disponíveis para aplicação no dia-a-dia do agricultor.

Canal Rural

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sábado, 25 de dezembro de 2010

Setor agropecuário em crescimento

Os números registrados em 2010 e apresentados pela Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) demonstram que a economia e o setor agropecuário tiveram melhor desempenho que no último ano, mostrando recuperação. Desde 2008, a recessão colocou em queda praticamente todos os indicadores macroeconômicos mundiais.
De acordo com o presidente da entidade e titular da Comissão de Cereais, Fibras e Oleaginosas da CNA, José Mário Schreiner, este ano se encerra com desempenho maior e melhor que o registrado em 2009, em níveis nacional e regional. Schreiner explica que o PIB brasileiro no acumulado até setembro de 2010, se comparado com o mesmo período de 2009, cresceu 8,4% alcançando R$ 937 bilhões. Nesse mesmo período, o setor agropecuário nacional cresceu 7,8%.
Segundo a Faeg, entre os grandes desafios para o próximo ano, além dos temas já debatidos em 2010, está a volta da inflação.
"Trata-se de um fator que pode afetar de forma decisiva as previsões de crescimento para o agronegócio brasileiro e goiano. Há um cenário de aumento do consumo interno e externo puxado, principalmente, pela China e há a expectativa de que os preços das commodities permaneçam em níveis razoáveis no próximo ano", disse o presidente durante a coletiva.
Espera-se que o crescimento do PIB nacional para 2011 seja em torno dos 5,5%, mantendo a meta de inflação em torno de 4,5%. Schreiner acredita que mesmo com a valorização do real, deve haver crescimento das exportações brasileiras do agronegócio para 2011 impulsionadas, sobretudo, pela melhoria da produtividade no campo.
Produção goiana - Em Goiás, semelhante ao projetado para o Brasil, a Faeg prevê que deverá ocorrer aumento da área e da produção agrícola. Segundo dados da entidade, a área plantada com cereais, fibras e oleaginosas deverá crescer 1,8% em relação à última safra, resultado do crescimento das áreas de soja e algodão. A entidade acredita que a produção goiana poderá chegar aos 13,57 milhões de toneladas, superior aos 13,46 milhões registrados na safra 2009/2010.
Schreiner fez um alerta sobre o início de uma escalada nos preços dos principais insumos agropecuários, sobretudo, fertilizantes. Essa valorização ocorre em função do aumento da demanda mundial e pela deficiente logística de recebimento desses fertilizantes nos portos brasileiros.

Faeg

Animais entram no clima do Natal

Os funcionários do Six Flags Discovery Kingdom, em San Francisco, na Califórnia, ajudaram Sylar, uma raposa-vermelha de um ano, e Ally Oop, um jacaré de três anos, a desempenhar o papel de Papai Noel com seus chapéus vermelhos

Kai, um leão-marinho de 14 anos, ajudou a equipe a decorar a árvore de Natal, enquanto Kashmir, uma fêmea de tigre-de-bengala, se divertiu explorando a montanha de neve artificial criada para os animais.
Uma guirlanda de Natal acabou se transformando em brinquedo para a lontra Sidney.
"As férias de fim de ano são a época perfeita para colocar nossos animais no clima festivo", disse a porta-voz do parque Nancy Chan.
"Alguns deles ganham guloseimas especiais ou brinquedos, enquanto outros participam de nossos eventos de fim de ano. De qualquer forma, eles adoram as festas."

Um jacaré de três anos virou papai Noel // Caters News (Caters News)
Leão-marinho ajudou a equipe do zoo a decorar a árvore de Natal // Caters News (Caters News)
Uma fêmea de tigre-de-bengala se divertiu explorando a montanha de neve artificial // Caters News (Caters News)
Uma guirlanda de Natal acabou se transformando em brinquedo para a lontra Sidney // Caters News (Caters News)
Sylar, uma raposa-vermelha de um ano, também ficou bem de chapéu vermelho // Caters News (Caters News)

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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

As mais surpreendentes espécies descobertas no século XXI

Documentário da BBC lista espécies mais surpreendentes descobertas no século 21; nos últimos dez anos cientistas descobriram cerca de 250 mil novas espécies de animais e plantas
O documentário da BBC, Decade of Discovery ("Década de Desberta", em tradução livre), relacionou as mais estranhas e surpreendentes espécies descobertas na primeira década do século 21.
Os documentaristas trabalharam em colaboração com a organização ambientalista Conservation International.
Entre as descobertas apresentadas está uma espécie de preguiça-anã (Bradypus pygmaeus), descoberta em uma ilha na costa do Panamá em 2001.
Outra espécie mostrada é a grande água-viva vermelha (Tiburonia granrojo), descoberta em 2003 a mais de 3 mil metros de profundidade no oceano Pacífico, que tem um metro de largura.
Na África foi descoberta uma nova espécie de mamífero, o mussaranho elefante de cabeça cinza (Rhyncocyon udzungwensis). O animal foi descoberto no Parque Nacional Uzungwa, da Tanzânia, em 2006, pelo cientista italiano Francesco Rovero e é muito maior que os outros mussaranhos, quase do tamanho de um coelho.
O tubarão-bambu ou tubarão que anda foi descoberto na Indonésia em 2006. Apesar de poder nadar, caso seja necessário, geralmente ele utiliza suas nadadeiras peitorais para se mover entre os recifes de corais.
A lagartixa de Langkawi (Cyrtodactylus macrotuberculatus) foi descoberta em 2008 na costa noroeste da Malásia, pelo cientista Lee Grismer. O réptil usa sua visão de grande alcance para capturar suas presas durante a noite.
Além destes, a equipe de documentaristas também elegeu insetos e plantas como as espécies mais interessantes descobertas nos últimos dez anos.

A preguiça-anã foi descoberta em uma ilha na costa do Panamá em 2001 // L. Axelsson (L. Axelsson)

A preguiça-anã foi descoberta em uma ilha na costa do Panamá em 2001
Nos últimos dez anos cientistas descobriram cerca de 250 mil novas espécies e animais e plantas. Algumas foram mostradas em um documentário da BBC, como esta preguiça-anã (Bradypus pygmaeus) descoberta em uma ilha na costa do Panamá em 2001.


Esta grande água-viva vermelha tem braços para capturar alimentos // M. Bari (M. Bari)
Esta grande água-viva vermelha tem braços para capturar alimentos

Esta grande água-viva vermelha (Tiburonia granrojo) foi descoberta em 2003 a mais de 3 mil metros de profundidade no oceano Pacífico e com um metro de largura. Ao invés de tentáculos, esta água-viva tem braços para capturar alimentos.


O peixe duende do Pacífico consegue ver as presas através da cabeça transparente // M. Bari (M. Bari)
O peixe duende do Pacífico consegue ver as presas através da cabeça transparente

O peixe duende do pacífico foi visto pela primeira vez em 2004, quando foi encontrado preso em uma rede de pescadores. As esferas verdes são os olhos e eles podem virar até para cima, para que o animal possa ver suas presas através da cabeça transparente.

Este mussaranho elefante de cabeça cinza foi descoberto na Tanzânia // Francesco Rovero (Francesco Rovero)
Este mussaranho elefante de cabeça cinza foi descoberto na Tanzânia

Este mussaranho elefante de cabeça cinza (Rhyncocyon udzungwensis) foi descoberto no Parque Nacional Uzungwa, da Tanzânia, em 2006, pelo cientista italiano Francesco Rovero (autor da foto) e é muito maior que os outros mussaranhos, quase do tamanho de um coelho.


O tubarão-bambum consegue 'andar' com as nadadeiras // Gerry Allen/Conservation International (Gerry Allen/Conservation International)
O tubarão-bambum consegue 'andar' com as nadadeiras

O tubarão-bambu ou tubarão que anda foi descoberto na Indonésia em 2006. Apesar de poder nadar, caso seja necessário, geralmente ele utiliza suas nadadeiras peitorais para se mover entre os recifes de corais da região.

Este é considerado o maior bicho-pau do mundo // BBC (BBC)
Este é considerado o maior bicho-pau do mundo

Este inseto, um enorme bicho-pau, foi descoberto na floresta tropical de Bornéu, compartilhada por Brunei, Indonésia e Malásia. É considerado o maior do mundo e chega a meio metro de comprimento. Pouco se sabe sobre ele, além de que o inseto vive na parte superior da floresta.

Esta planta carnívora gigante foi descoberta em 2010 // Stewart Mcpherson (Stewart Mcpherson)
Esta planta carnívora gigante foi descoberta em 2010

Esta planta gigante (Nepenthes palawanensis) foi descoberta em 2010 pelo cientista Stewart Mcpherson. A planta carnívora foi encontrada no topo de uma montanha na ilha de Palawan, nas Filipinas.


A lagartixa de Langkawi usa sua visão de grande alcance para capturar as presas durante a noite // Giles Badger (Giles Badger)
A lagartixa de Langkawi usa sua visão de grande alcance para capturar as presas durante a noite

A lagartixa de Langkawi (Cyrtodactylus macrotuberculatus) foi descoberta em 2008 na costa noroeste da Malásia, pelo cientista Lee Grismer. O réptil usa sua visão de grande alcance para capturar as presas durante a noite.

Pra você que perdeu...

No ultimo dia 22 postei um artigo de título "Alimento animal está dispensado de registro prévio". publicado pelo Ministério da Agricultura.


E uma leitora escreveu:
"Olha Pitombo, eu não sei qual a sua opinião sobre o assunto, mas sou farmacêutica e na minha área as coisas não fiscalizadas in loco sempre geram problemas de saúde na população, basta citar o caso do remédio "natural"com sibutramina que saiu no último domingo no fantástico.
Não entendo como que essas coisas podem ser "isentas" de registro. Mas como é remédio e alimento de animal né? Parece que ninguém se importa! Putz...que país é esse?"

Oi Andie! Gostei muito do seu argumento e acho que esta é uma questão que todos devemos pensar.
Pois é... Eu vi a reportagem sobre os medicamentos no fantástico. E mais uma vez esfregam na nossa cara o quanto somos feitos de bobos. 
Está certo de que a dispensa do registro facilita muito pra muitas empresas produtoras e fornecedoras de Alimentos para animais, assim como para os produtores de animais, Mas  aflorando o meu lado de consumidora, penso que este é um fator que facilita a falta de fiscalização. 
E isso pode levar a muitas fraudes que podem refletir não só na saúde e qualidade de vida dos animais, mais também na qualidade de vida do homem. Afinal, comemos carne.

Setor agropecuário em crescimento

O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, rechaça a análise de que os alimentos são vilões da inflação. Ainda que admita que as commodities agrícolas estejam em alta, ele preparou estudo para provar que os alimentos mais beneficiaram do que prejudicaram a evolução de preços ao longo dos anos.
"A avaliação é a de que os preços agrícolas deram grande contribuição para o controle da inflação no País".
Confrontado com declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que atribui a alta dos preços às commodities, Rossi reage:
"Não concordo. Precisamos conter o ímpeto de atribuir à agricultura uma conta que não é dela".
No dia 22, o Banco Central também alertou para a disparada das commodities e seu impacto sobre a inflação.
Rossi admite que alguns preços agrícolas estão em alta, como a carne, mas atribui o movimento ao clima, que retardou a estação das chuvas e prejudicou os pastos, e à falta de crédito específico para o setor. Sem caixa, pecuaristas se desfizeram de matrizes no período da crise para "fazer dinheiro".
Para o ministro, o consumidor paga o preço disso agora. "O boi de pasto entrou menos no mercado, mas voltará a se regularizar. O setor de carnes, no entanto, já foi punido severamente no passado por conta dos preços baixos".
Outro item citado por Rossi foi o feijão, cujo preço assustou consumidores em todo o País. "O pessoal está falando da inflação e cita o feijão, que teve problema dois meses atrás", afirma.
Gangorra - O secretário de Política Agrícola do Ministério, Edilson Guimarães, mostra como o preço pago ao produtor é volátil. O feijão está 30% mais barato do que há uma semana e 40% inferior ao negociado há um mês. O grão, porém, está 61,5% mais caro que há um ano e 4,5% mais barato que há dois anos.
"Isso mostra que o preço está caindo", diz o secretário.
Ele e o ministro pregam que a análise da inflação agrícola seja feita em perspectiva de longo prazo e não em épocas específicas, pois se trata de atividade sujeita a fatores exógenos que influenciam os números pontualmente. No governo Lula, mostra o levantamento, apenas em 2007 e 2008 a inflação dos alimentos e bebidas foi superior ao IPCA. O mesmo deve ocorrer este ano. "Temos picos de preços nessa atividade e nesses anos vimos o crescimento da demanda no mundo todo".
Rossi rebaterá os que acusam a agricultura de ser a vilã da inflação com números do próprio IBGE: o IPCA acumulado desde o Plano Real (julho de 1994) foi de 270,5%, enquanto o índice do setor de alimentos no mesmo período subiu menos, 228,2%.
A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, Kátia Abreu, engrossa a defesa. Segundo ela, há 40 anos o brasileiro gastava metade da renda com comida e hoje essa fatia não passa de 18%.
"A agricultura ajudou a aumentar o poder de compra da população, pois sobra mais dinheiro para as pessoas gastarem com outras coisas", afirma Kátia Abreu.
Para o economista da LCA Consultores, Francisco Pessoa, o ministro tem razão ao buscar avaliação mais de longo prazo no caso da inflação dos alimentos, em função da atividade do setor ser cíclica. "Assim, há momentos que a agricultura contribui para uma inflação mais baixa e outros em que prejudica".

Agência Brasil

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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Granja em Charrua (RS) reaproveita água da chuva e se prepara para o La Niña

No comando da Granja Fontana, no município de Charrua (RS), Vilseu Fontana tem orgulho de ver seus sonhos transformados em realidade. Na localidade de Nossa Senhora de Lurdes, suas ideias resultaram em projetos de reaproveitamento da água da chuva – uma das estratégias para enfrentar períodos de La Niña – e, ainda, no uso de música para tratar cerca de sete mil suínos.
Atualmente, a granja não gasta um real sequer com água. O reaproveitamento da chuva e o cuidado permanente de duas fontes abastecem a propriedade e criam um reservatório de prevenção à seca. Tudo desemboca em uma espécie de açude de 12 metros de profundidade que armazena mais de dois milhões de litros – o suficiente para resistir, segundo Fontana, a até cinco meses de seca.
Dali, a água ainda é distribuída para outros 10 reservatórios com 10 mil litros cada, para uso na limpeza e na manutenção dos pavilhões onde estão os suínos. 
– A natureza nos dá tudo de graça, basta saber aproveitar – afirma, ressaltando que o desperdício é 40% menor do que em outras granjas.
Levada por canos subterrâneos, a água da chuva ainda é conduzida até a mata, onde se infiltra no solo e abastece duas fontes. É delas que o produtor tira água para o consumo humano e dos suínos.

ZERO HORA


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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Alimento animal está dispensado de registro prévio

A partir desta sexta, dia 17, diversos produtos destinados à alimentação animal estão dispensados de registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). De acordo com o ministro Wagner Rossi, a medida é o primeiro passo na direção da modernização do ministério, uma das prioridades para os próximos quatro anos.
– O setor produtivo rural avançou muito nos últimos anos, precisamos modernizar a estrutura e enxugar processos para acompanhar esse avanço – explica Rossi.
As novas regras constam na Instrução Normativa nº 42 (ao lado), publicada nesta sexta, no Diário Oficial da União. Ficam isentos de registro produtos destinados à alimentação animal de baixo risco à saúde dos animais e à saúde pública, como suplementos para bovinos, premix, rações, núcleos e concentrados. A decisão beneficia, de imediato, empresas que fabricam cerca de vinte mil produtos que teriam seus registros vencidos neste sábado, dia 18. 
Pelas regras antigas, o processo de registro desse tipo de produto durava, em média 180 dias, com renovação obrigatória a cada cinco anos. Qualquer alteração na fórmula precisava ser submetida ao mesmo processo.
A partir de agora, cabe ao responsável técnico do fabricante a aprovação de fórmulas, rótulos e embalagens dos produtos isentos, respeitando a legislação vigente. O estabelecimento deve apenas informar ao ministério a relação dos produtos aprovados pelo responsável técnico e arquivar os registros para fins de fiscalização.
– O registro demanda muito tempo da fiscalização e não tem impacto nas questões de controle e segurança dos produtos. As novas regras desburocratizam o processo e permitem que o ministério concentre esforços na fiscalização do processo produtivo – avalia Wagner Rossi.
– O produtor passa a ser responsável pela qualidade e regularidade de seus produtos – conclui.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA

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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

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Senado aprova projeto que concede um dia de licença por ano ao trabalhador

O Senado aprovou nesta quarta, dia 15, projeto de lei que concede um dia de licença por ano, sem prejuízo à remuneração, para que o trabalhador possa tratar de assuntos particulares ou participar de atividade escolar dos dependentes matriculados no ensino fundamental ou médio. Para isso, o cidadão regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) tem que requerer a folga com pelo menos 30 dias de antecedência.
A matéria foi votado em turno suplementar pela Comissão de Assuntos Sociais e segue agora para avaliação da Câmara dos Deputados. No caso de ausência para participar de atividades escolares de filhos ou dependentes, o projeto abre brecha para que o período de tempo seja aumentado por acordo ou convenção coletiva de trabalho.

AGÊNCIA BRASIL

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

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Nova geografia brasileira

Lançado pelo IBGE, o Atlas Nacional do Brasil Milton Santos revela que o Brasil teve "sua geografia alterada na última década no sentido de aprofundar o processo de interiorização", segundo o instituto.
Os mapas e textos do Altas sustentam que tal fenômeno ocorreu em decorrência da expansão das cadeias produtivas de carne, grãos e algodão em direção ao Centro-Oeste e ao Norte. Cita como exemplo os municípios de Sorriso e Lucas do Rio Verde, ambos em Mato Grosso.
No Centro-Oeste, diz o IBGE, "a expansão de uma agropecuária caracterizada pelo emprego de máquinas e insumos explica que sua expansão econômica tem reforçado um processo de urbanização que cresce em apoio a essa atividade pouco absorvedora de mão de obra."
Essa nova cenário da estrutura econômico-produtiva permitiu "uma modificação na geografia brasileira ocorrida na última década, aprofundando o processo de interiorização e alterando o traçado da rede urbana nacional, a densidade e mobilidade populacional, a articulação do espaço econômico e a intensificação do uso de recursos naturais."

Revalorização do litoral
Paralelamente, houve também uma revalorização do litoral, que tradicionalmente sempre concentrou mais população no país. Isso ocorreu, segundo o IBGE, "graças à expansão de atividades econômicas como o turismo, a exploração do petróleo e a logística portuária e aérea, que, além do adensamento da população e dos centros urbanos situados próximos ao mar, reforçam um processo histórico de litoralização do território."
Entre os exemplos, o IBGE menciona os casos de cidades como Macaé e Rio das Ostras, no Rio de Janeiro, ligado ao crescimento das atividades de extração de petróleo; a expansão demográfica do litoral do Espírito Santo, em função do aumento das atividades industriais e portuárias, e do litoral de Santa Catarina, ligado ao turismo.
"Os fluxos de migração interestaduais também servem de exemplo da força das grandes cidades e áreas próximas ao litoral na comparação com os fluxos destinados ao interior do país. A grande exceção constitui a área no entorno de Brasília, que continua a apresentar enorme capacidade de atração migratória", afirma o IBGE.
Para o instituto, essas tendências são confirmadas pelos primeiros resultados do Censo 2010, que "ratifica a existência dessa tensão, revelando que, enquanto as áreas litorâneas do Sul, Sudeste, Nordeste e Norte continuam a apresentar um crescimento mais elevado de população absoluta, Centro-Oeste e Norte se destacam no incremento relativo [percentual]."

IBGE

domingo, 19 de dezembro de 2010

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Transporte de suínos

Para transportar suínos com segurança, algumas normas devem ser seguidas. Veja, a seguir, algumas providências que devem ser tomadas antes de pegar a estrada:
Abate, cria, recria e engorda

- Guia de Trânsito Animal - GTA.
- Proceder de propriedade onde não ocorreu Febre Aftosa nos últimos 60 dias e, nas circunvizinhanças, nos últimos 30 dias.
- Os veículos transportadores deverão ser previamente lavados e desinfetados.
- Nota Fiscal de produtor ou outro documento fiscal.

Reprodução, exposições e feiras

- Guia de Trânsito Animal - GTA.
- Proceder de propriedade onde não ocorreu Febre Aftosa nos últimos 60 dias e, nas circunvizinhanças, nos últimos 30 dias.
- Proceder de granja com Certificação Sanitária oficial.
- Os veículos transportadores deverão ser previamente lavados e desinfetados.
- Registro genealógico para suínos com idade superior a 90 dias
- Nota Fiscal de produtor ou outro documento fiscal.
Portal Saúde Animal

sábado, 18 de dezembro de 2010

Oferta de boi melhorará a partir de fevereiro de 2011

O cenário atual de oferta restrita de boi gordo no Brasil deverá se alterar somente a partir de fevereiro de 2011 e, consequentemente, haverá, a partir desse período, uma queda de preços nas cotações da arroba. A expectativa é do presidente do frigorífico Minerva, Fernando Galletti de Queiroz. Segundo ele, já está ocorrendo no país uma retenção de matrizes, com a diminuição do abate de fêmeas e o aumento da produção de bezerros.
– Aliás, se compararmos com a situação dos outros países, o Brasil é o único que está nesse momento de recomposição de rebanho. Por exemplo, a Argentina está numa situação complicada e já estão surgindo rumores de que o país começará a importar gado. Na Europa, cada vez mais estão cortando os subsídios ao agronegócio – afirmou o executivo.
– O Brasil estará sem concorrente nas exportações. Veremos em 2011 uma grande oportunidade nas exportações, embora com um mercado ainda muito volátil, já que praticamente todos os mercados estão com preços altos e estoques muito baixos – disse.

BNDES

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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Piauí distribui mais de 140 mil galinhas caipiras

O Governo do Piauí distribuiu nos últimos cinco anos mais de 141,7 mil galinhas, 11,8 mil galos e quase 1,5 tonelada de milho com cerca de 12 mil famílias que fazem parte do Programa Alternativo de Criação de Galinha Caipira, que hoje atua em 153 comunidades rurais do Estado. Só este ano foram implantados 28 projetos e a Gerência de Agronegócios da Secretaria do Desenvolvimento Rural (SDR) analisa mais 576 solicitações para implantação em 2011.
Executado pela SDR, o programa de criação de galinha caipira começou em 2006, resultado de parceria do Governo do Estado com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) e com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Seu objetivo é gerar renda no meio rural, através da comercialização de ovos e aves.
Segundo o diretor de Agronegócios da SDR, José Rodrigues Júnior, a implantação dos projetos é feita através de parcerias com sindicatos de trabalhadores rurais, associações comunitárias e fundações sem fins lucrativos. “O governo faz a doação das aves e do milho e compra parte da produção para bancar o início de novos projetos”, diz ele, acrescentando que a construção do aviário, geralmente todo erguido de material rústico, fica a cargo da família beneficiada.
As famílias atendidas pelo projeto recebem as aves com 90 dias de nascidas. Com mais 30 dias começa a produção de ovos no aviário, dando início ao processo de geração de renda na comunidade. Quando começa a produção de aves, a SDR compra cada uma delas a R$ 15 e depois faz a distribuição em outras comunidades.
Em cinco anos, o Programa Alternativo de Criação de Galinha Caipira já investiu R$ 2,1 milhões e distribuiu e com a aprovação das 576 solicitações existentes na SDR para o próximo ano, serão distribuídas mais 6,912 mil galinhas e 576 galos e cerca de 70 mil quilos de milho.

Portal 45 Graus

Aves e suínos deixam ceia de Natal 12% mais cara

A ceia de Natal vai custar 12,15% a mais que em 2009, segundo a Fundação Getulio Vargas, que pesquisou 17 itens que vão à mesa. No período, inflação avançou bem menos: 5,34%.
O aumento foi puxado pelas carnes. O recordista de alta foi o lombinho suíno, que subiu 14,99% em um ano. O frango encareceu 10,21%, e o pernil, 9,71%.
Com os preços da carne bovina em escalada, aves e suínos sofreram o impacto do aumento na demanda.
O vinho também teve aumento, de 6,39%, mesmo com a concorrência dos importados, que estão mais baratos com o dólar baixo.A boa notícia é que os preços do bacalhau e do azeite, que são importados, caíram cerca de 4%.

fonte: Destak Jornal

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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Brasil é destaque na produção de alimentos

O Brasil mantém-se à frente no seleto grupo dos maiores produtores mundiais de alimentos. E pode avançar ainda mais, ampliando sua participação no mercado. Essa é a avaliação do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Wagner Rossi, ao fazer um balanço dos oito anos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ele considera que é possível ao país atingir um novo status, levando-se em consideração os índices de desenvolvimento, terras agricultáveis e adoção de tecnologia agrícola desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). "Não há dúvida de que a agricultura brasileira tem condições de continuar competitiva e na vanguarda, principalmente em função das pesquisas genéticas, da produção racional e equilibrada, com foco na preservação do meio ambiente", aponta Wagner Rossi.
O governo estima que, na safra agrícola 2010/2011, a colheita de grãos pode chegar a 149,1 milhões de toneladas, caso as condições climáticas se mantenham favoráveis. Wagner Rossi destaca que tais fatores levaram o Brasil ao desenvolvimento acelerado de sua produção agrícola e a uma situação praticamente única no mundo: a autossuficiência em todos os produtos da cesta básica, com exceção do trigo. "Mesmo assim, a produção tritícola nacional é suficiente para atender metade do consumo interno", ressalta.
Segundo Rossi, além de produzir a maioria dos alimentos que consome, o Brasil ainda é o maior exportador mundial do complexo soja (grão, farelo e óleo), carnes, açúcar e produtos florestais. No ranking mundial, o país ocupa a liderança na produção de açúcar, café em grãos e suco de laranja, e a segunda posição em soja em grãos, carne bovina, tabaco e etanol.
Força econômica - O agronegócio, que inclui toda a cadeia produtiva, desde o campo até o consumidor, é um dos motores da economia brasileira, responsável por 25% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e um terço dos empregos. Em 2009, a produção agropecuária representou 42% das exportações, com US$ 64,7 bilhões dos US$ 152,2 bilhões exportados pelo Brasil. Entre janeiro e novembro de 2010, as vendas a países renderam US$ 70,3 bilhões na balança comercial. "Nossa expectativa é que o superávit supere os US$ 60 bilhões", destaca Wagner Rossi.
Ele considera animador e positivo o balanço da agricultura brasileira nos últimos oito anos. Em 2003, o Brasil colheu 123,2 milhões de toneladas de grãos. Neste ano, 149 milhões de toneladas, um incremento de 21% na produção. "O melhor é que esse resultado vem do aumento de produtividade", explica, citando que a área plantada teve variação de 17% no período.
Segundo os dados do Ministério da Agricultura, em 2003, a lavoura ocupava área de 40 milhões de hectares. Em 2010, representa 47 milhões de hectares. Na previsão da próxima safra agrícola, essa área praticamente se mantém, apesar do aumento previsto da produção. Isso significa que o Brasil produz mais alimentos numa área que se mantém constante - ou seja, o crescimento das safras se deve ao aumento da produtividade.
O ministro Wagner Rossi destaca que a política agrícola do governo Lula, a partir de 2009, adotou medidas específicas para estimular a classe média rural, as cooperativas e a agricultura sustentável. "O governo intensificou as medidas que buscam aprimoramento e expansão do apoio à preservação do meio ambiente, com a criação de linhas de crédito e novos programas de incentivo à adoção de práticas conservacionistas, incluindo a recuperação de áreas degradadas e a redução da emissão de gases que provocam efeito estufa", afirma.
Ele cita como exemplos, os programas Agricultura de Baixo Carbono (ABC), de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop) e de Incentivo à Produção Sustentável do Agronegócio (Produsa). "Com esses programas, o governo federal dá uma efetiva demonstração de comprometimento com a sustentabilidade ambiental do agronegócio", avalia o secretário de Política Agrícola.

Mapa

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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Criação de camarões de água doce

A criação de camarões de água doce baseia-se principalmente na espécie Macrobrachium rosenbergii (camarão da Malásia). A engorda ou recria destes organismos é geralmente realizada em viveiros escavados em solo natural. Dentro dos requisitos técnicos considerados na seleção de áreas adequadas à atividade destacam-se as condições de temperaturas elevadas durante pelo menos 6 meses (média mensal acima de 20ºC), disponibilidade de água de boa qualidade, situação topográfica que compreenda inclinações não superiores a 2%, solo predominantemente silte-argiloso (30 a 70%), etc. Além destas disposições técnicas, as situações logísticas também devem ser consideradas, quais sejam: estudo de mercado, infra-estrutura local, acesso, mão de obra, etc. A recria inicia-se a partir do povoamento dos viveiros com pós-larvas (fases inicias obtidas através de um processo de manutenção das larvas em instalações específicas – laboratórios de larvicultura). A reprodução deste tipo de camarão tem início na água doce. No entanto, as larvas desovadas pelas fêmeas precisam ser mantidas em água salobra durante aproximadamente 40 dias, até que sofram a metamorfose, possibilitando a sua liberação nos viveiros de água doce. O processo de larvicultura é tecnicamente complexo. Embora possa ser conduzido por pequenos produtores, recomenda-se aos iniciantes a compra de pós-larvas de laboratórios comerciais para os primeiros povoamentos dos viveiros de recria.

Exportações de carne suína para Coreia podem começar em 2011

Exportações de carne suína para Coreia podem começar em 2011
O Brasil pode iniciar as exportações de carne suína para a Coreia do Sul no segundo semestre de 2011, desde que todos os questionamentos e requisitos apresentados pelo governo coreano sejam atendidos. Essa é a expectativa do diretor do Serviço Veterinário Nacional de Pesquisa e Quarentena (NVRQS, sigla em inglês) da Coreia, Jong Min Jeon. A carne in natura será proveniente de Santa Catarina, estado livre de febre aftosa sem vacinação. O diretor e técnicos do governo coreano se reuniram em São Paulo, hoje, 3 de dezembro, com uma equipe do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
De acordo com o diretor coreano, o prazo de seis a nove meses para a abertura da Coreia à carne suína do estado sulista é o tempo necessário para a conclusão da análise de risco do produto brasileiro e para a vinda de uma missão da Coreia do Sul ao Brasil. Os técnicos coreanos virão ao país para aprovar o Sistema de Saúde Pública Veterinária e habilitar frigoríficos para exportação de carne suína. O mesmo prazo foi estimado para o início do comércio de carne bovina termoprocessada.
O coordenador-geral de Combate às Doenças do Mapa, Guilherme Marques, reforçou que o Brasil tem um sistema veterinário eficiente e capaz de monitorar as doenças que podem atingir o rebanho nacional. Ele lembrou que o último caso de febre aftosa foi detectado no Brasil, em abril de 2006, e que 90% do rebanho está localizado em áreas livres da doença (com ou sem vacinação).
O secretário de Relações Internacionais do Mapa, Célio Porto, informou que já está prevista, para o primeiro trimestre do próximo ano, uma missão japonesa para habilitar frigoríficos catarinenses à exportação de carne suína in natura. “O Ministério da Agricultura está elaborando uma proposta de roteiro dessa missão e, em breve, vai encaminhá-la às autoridades japonesas”, completa Porto.Japão, Coreia, Estados Unidos e União Europeia são os principais mercados com que o Brasil negocia a abertura dos embarques de carne suína de Santa Catarina. No mês passado, o governo norte-americano reconheceu o estado como zona livre de febre aftosa sem vacinação, peste suína clássica, peste suína africana e doença vesicular dos suínos. Esse é um passo importante para que os Estados Unidos autorizem o início das exportações brasileiras.

fonte: MAPA

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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

domingo, 12 de dezembro de 2010

Secretaria de Defesa Agropecuária fixa novos limites de teor de água para cortes de frango

A Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura publicou no último dia 7, Instrução Normativa no Diário Oficial da União (DOU) para estabelecer parâmetros de teor total de água contida em cortes de frangos resfriados e congelados. Os novos limites entraram em vigor no mesmo dia da publicação.
Nos cortes de peito e meio peito, a umidade permitida é de 67,16% a 75,40%. Os limites de proteína são de 17,81% a 22,05% e a relação umidade/proteína deve ser de 3,28 a 3,92. No caso de peito de frango sem pele, a umidade deve ser de 73,36% a 75,84% e o porcentual de proteína, de 21,05% a 24,37%, com relação umidade/proteína de 3,03 a 3,55. Para as coxas de frango, a Secretaria estabeleceu níveis de umidade de 65,33% a 72,69%, enquanto os parâmetros de proteína devem ser de 14,40% a 17,96%, com relação umidade/proteína de 3,83 a 4,71.
Segundo o DOU, a sobrecoxa de frango deve ter umidade de 61,09% a 70,97% e de 13,50% a 18,18% de proteína – a relação umidade/proteína deve ser de 3,64 a 4,72. No caso de coxa com sobrecoxa, a umidade deve ser de 62,82% a 70,70% e proteína de 14,36% a 18,08%. A relação umidade/proteína nestes cortes deve ser de 3,59 a 4,67.

AGÊNCIA ESTADO

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